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Maravilhas do Mundo
1 mars 2008

Palácio da Pena

O Palácio da Pena 

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“Sintra é um pedaço do paraíso terreal que Salomão mandou como presente a um rei de Portugal”. (Gil Vicente)

O Palácio Nacional da Pena, também conhecido simplesmente por Palácio da Pena , está localizado na histórica vila de Sintra, representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX em Portugal.

História

No século XVI, D. Manuel I mandou construir o convento de madeira para a Ordem de São Jerónimo, substituindo-o ligeiramente mais tarde por um de cantaria para 18 monges. No século XVIII, um raio destruiu parte da torre, capela e sacristia. Isto ocorreu pouco antes do fatídico terramoto de 1755, que deixou o convento em plena ruína.

O Terramoto de 1755 devastou Lisboa e os arredores o mosteiro ou Convento da Pena caiu em ruínas.

Apenas a Capela, na zona do altar-mor, com o magnífico retábulo em mármore permaneceu intacta.

As ruínas, no topo escarpado da Serra de Sintra, maravilharam o jovem príncipe D. Fernando. Em 1838, decidiu adquirir o velho convento, a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e quintas e matas circundantes. Logo se tornaria um «alto-lugar» do romantismo europeu.

O monumento actual foi mandado edificar por D. Fernando de Saxe Coburgo-Gota, casado com a Rainha Maria II em 1836. Homem culto, e com uma educação muito cuidada, o futuro Rei Fernando II depressa se apaixonou por Sintra. Ao visitar a montanha pela primeira vez, avistou as ruínas do antigo Convento dos Frades Hieronimitas, erguido no reinado de D. João II, e que tinha sido substancialmente transformado pelo rei Manuel I de Portugal. Este, no cumprimento de uma promessa, ordenou a sua reconstrução de raiz, em homenagem a Nossa Senhora da Pena, doando-o de volta à Ordem dos Monges de São Jerónimo.

Iniciou logo a seguir obras de consolidação do velho convento, dotando-o de novos acessos

em túnel. Em

1840, dois anos antes que Varnhagen desse à estampa a sua colecção de artigos sobre os Jerónimos, D. Fernando decidiu a ampliação do Convento de forma a construir um verdadeiro paço acastelado romântico, residência de verão da família real portuguesa. O novo projecto foi encomendado ao mineralogista germânico barão Guilherme von Eschwege, amador de arquitectura.

Pensou, igualmente, em mandar plantar um magnífico parque, à inglesa, com as mais variadas, exóticas e ricas espécies arbóreas. Desta forma, Parque e Palácio da Pena constituem um todo magnífico. O Palácio, em si, é um edifício ecléctico onde a profusão de estilos e o movimento dos volumes são uma invulgar e excepcional lição de arquitectura.

Caracterização arquitectónica

Quase todo o Palácio assenta em enormes rochedos, e a mistura de estilos que ostenta é verdadeiramente intencional, na medida em que a mentalidade romântica do século XIX dedicava um fascínio invulgar ao exotismo.

Estruturalmente o Palácio da Pena divide-se em quatro áreas principais:

  • A couraça e muralhas envolventes (que serviram para consolidar a implantação da construção), com duas portas, uma das quais provida de ponte levadiça;

  • O corpo, restaurado na íntegra, do Convento antigo, ligeiramente em ângulo, no topo da colina, completamente ameado e com a Torre do Relógio;

  • O Pátio dos Arcos frente à capela, com a sua parede de arcos mouriscos;

  • A zona palaciana propriamente dita com o seu baluarte cilíndrico de grande porte, com um interior decorado em estilo cathédrale, segundo preceitos em voga e motivando intervenções decorativas importantes ao nível do mobiliário e ornamentação em geral.

Durante a construção, apesar de se manter a estrutura básica, foram feitas alterações em quase todos os vãos, ao mesmo tempo que a pequena torre cilíndrica que se encostava à Maior, passou para a retaguarda do edifício. O arco do corpo, ladeado por duas torres, recebeu uma profusa decoração em relevo a imitar corais.

Bibliografia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Nacional_da_Pena

http://escapadelas.com/files/images/pena-palace-sintra-port.preview.jpg

Património Da Humanidade Em Portugal - João Paulo Sacadura / Rui Cunha, Volume II.

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Commentaires
T
Ola Joanita...!!!<br /> <br /> Olha passei por aki so para te dizer que<br /> <br /> O teu blog ta muito giro e criativo...<br /> <br /> Ainda me lembro dakele dia passado em SINTRA....foi muito giro lembraste??<br /> gostava de tornar a repetir..<br /> <br /> espero que continues assim....xD<br /> <br /> beijinhos fofitos<br /> <br /> TaNisCas....!!!! ;)
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